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Símbolos do Apocalipse I

Símbolos do Apocalipse I

 

"...Graças te dou, ó Pai... que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos" (Mt 11.25b)

Sobre Apocalipse, que é o livro da Revelação do juízo de Deus, não nos limitamos aos tipos e símbolos, fazemos uma ligeira exposição dos assuntos e sua relação com os outros livros da Bíblia.

Julgamos que assim ajudaremos os leitores que não esti­verem familiarizados com as visões de Patmos.

Para se entender a tipologia deste livro, é preciso conhecer outras passagens bíblicas, relacionadas com o plano do julgamento final.

Quanto melhor conhecermos os outros livros do Cânon Sagrado, tanto mais entenderemos a Revelação.

Esperamos que os capítulos seguintes sobre Apocalipse sirvam de esclarecimento, ajudando a compreender os símbolos que forem mencionados.

Apocalipse é o único livro da Bíblia que diz, logo no começo do texto, que é feliz quem lê: "Bem-aventurado aquele que lê e os que ouvem e guardam a profecia deste livro" (1.3).

Satanás ensina aos "sábios e entendidos" que é "um livro difícil e controvertido".

Deus ensina aos "pequeninos" que é "Revelação de Jesus Cristo aos seus servos".

O livro tem sete bem-aventuranças. Cada crente procure ver se está pronto para tomar posse das que estão ao seu alcance.

 

Sete Bem-aventuranças

1ª) Bem-aventurado o que lê e os que ouvem e guardam a profecia deste livro (1.3).

2ªBem-aventurado os mortos, que morrem no Senhor

(14.13).

3ªBem-aventurado aquele que vigia (em relação à vinda do Senhor) (16.15).

4ªBem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro (19.9).

5ªBem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição (20.6).

6ªBem-aventurado aquele que guarda as palavras da pro­fecia deste livro (22.7).

7ª) Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro (22.14).

São muito usadas neste livro as seguintes palavras: "anjo", mais de setenta vezes. Mais do que em qualquer outro livro. "Sete", mais de quarenta vezes. Só Gênesis e Levítico têm mais (Gn=50 vezes e Lv=43).

"Cordeiro" vinte e oito vezes. Só Números tem mais (50 vezes).

Aparecem somente em Apocalipse:

"A segunda morte" (2.11; 20.14; 21.8).

"O acusador" (12.10).

"Abadom" (9.11).

"Aleluia" (19.1,3,4,6). Nos Salmos é um conselho: "Louvai ao Senhor". No Apocalipse é interjeição.

Cada capítulo do livro de Apocalipse tem promessas, ou frases que apresentam conforto espiritual, mesmo para quem não souber interpretar as visões proféticas. Todo crente pode encontrar conforto para sua alma, lendo qualquer parte da revelação de Jesus Cristo.

 

Interpretações:

1. A espiritual, que afirma que tudo tem sentido espiritual, sem referência a qualquer época ou acontecimento.

2. A preterista, que acha que tudo se refere ao Cristianismo nos primeiros séculos, à vitória de Jesus Cristo sobre o Império Romano.

3. A histórica, que faz uma aplicação dos capítulos 4 a 22 à história da Igreja, indo dos dias de João até a vinda do Senhor.

4. A futurista, que considera futuro tudo que acontece a partir do capítulo 4. Ali se acha uma descrição dos acontecimentos dos últimos tempos, a Segunda Vinda de Jesus Cristo e o Juízo de Deus.

Para se entender cada visão e cada símbolo, a melhor maneira de interpretar é adotar a. futurista. Os capítulos 4 a 22 ainda não tiveram um cumprim&nto total. Há casos em que se pode fazer aplicação histórica. E em todos os detalhes precisamos prestar atenção ao sentido espiritual.

 

Um Esboço Breve para Começar

Este vem no próprio livro (1.19).

1. Passado- "Escreve as coisas que viste" -(cap.l)

2. Presente - "...as que são" - (caps. 2 3)

3. Futuro - "...e as que depois destas devem acontecer" (caps. 4 a 22).

Capítulo 1 - A visão

“...vi sete castiçais de ouro (v 12); no meio dos castiçais, um semelhante ao Filho do homem (v 13); e Ele tinha na sua destra sete estrelas" (v 16).

Os castiçais e as estrelas são explicados no próprio texto (v 20).

As 7 estrelas são as sete igrejas a quem João devia enviar as mensagens que ia escrever. Existiam estes lugares com estes nomes e Deus mandava, por meio de João, uma carta a cada igreja (vil).

As 7 cartas são o conteúdo dos capítulos 2 e 3.

Aquele que João viu (vv 13 -16) era o próprio Jesus. João fora apóstolo, a visão que ele teve de Jesus é considerada assim, coisa passada: "as coisas que viste".

 

Sete Cartas às sete Igrejas da Ásia

Deus sabe das obras de todas. Algumas coisas Deus aceita, outras Ele reprova. Aquelas cartas têm referência a cada igreja ou a cada crente. Nós trabalhamos para Deus, umas coisas fazemos de acordo com a vontade de Deus, outras são erradas.

Estas sete cartas representam "as coisas que são", o tempo presente. Desde que João escreveu até a vinda do Senhor, cada crente precisa examinar a palavra de Deus para agir como Deus aprova.

Éfeso (2.1-7). Deus aprova: obras, trabalho, paciência, zelo, doutrina, disposição para sofrer, atividade e perseverança.

A falta: "deixaste o teu primeiro amor" - O amor a Deus tinha diminuído.

Nossas igrejas têm muito menos coisas boas do que Éfeso, imaginemos quanto falta para agradar a Deus. E nossa vida indi­vidual?

Smirna (2.8-11). Deus não especifica as obras, mas a tribulação e a pobreza. Era rica para com Deus. A recomendação é '' não temas", mas prediz uma tribulação de dez dias. São entendidos como dez perseguições oficiais movidas pelos imperadores roma­nos. A exortação é "Sê fiel até a morte..." O sentido não é até morrer de velho, mas até enfrentar a morte se for necessário. Quer dizer o martírio. Em Smirna Deus nada reprovou.

Pérgamo (2.12-17). Deus diz”eu sei onde habitas que é onde está o trono de Satanás''. Era difícil ser crente ali, mas aquela igreja manteve o nome de Deus, não negou a fé (v 13). Deus reprova a tolerância para os que seguiam a doutrina de Balaão. Representa a união da igreja com coisas corrompidas do mundo. Havia tolerância também para os seguidores dos nicolaítas. Julga-se que era doutrina do mesmo sentido da de Balaão. Deus aborrecia (v 15). A exortação era: arrepende-te.

Tiatira (2.18-29). Deus via obras, amor, serviço, fé e paciência. E as últimas obras mais do que as primeiras. Havia só uma coisa contra. Tolerava o ensino de Jezabel. Era mulher, como a rainha que oficializou o culto idolatra em Israel (1 Rs 16.31; 21.25), que ensinava aos crentes de Tiatira o engano da prostituição e da idolatria.

A exortação e a promessa eram para uns restantes (vv 24,25) reterem o que tinham da palavra de Deus. A outra parte estava reprovada por Deus.

Sardo (3.1-6). Havia obras, parecia viva, mas para Deus era morta. A exortação é: "Arrepende-te". Muitos crentes hoje têm obras que Deus reprova. Só uns poucos em Sardo eram fiéis. Esses seriam recebidos pelo Senhor.

Filadélfia (3.7-13). Filadélfia quer dizer amor aos irmãos. Nesta Deus nada condenou.

“Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação". Isto fala da Grande Tribulação. Esta promessa é uma prova de que a Igreja não passará pela Tribulação, Deus promete guardar”da hora". Antes a Igreja será arrebatada.

Laodicéia (3.14-22). Nem era fria nem quente a igreja rejeitada por Deus. Os crentes achavam-se ricos, tinham pro­gramas, atividades, beneficência, de acordo com seu modo de pensar. Deus estava do lado de fora. Nada prestava naquela igreja,

Jesus Cristo faz um apelo individual: "Se alguém abrir a porta, entrarei." A igreja estava condenada. Se alguma pessoa atendesse ao apelo de Jesus, teria comunhão com Ele e se sentaria no trono para reinar.

 

Uma Aplicação Histórica das 7 Cartas

Comparação das 7 cartas e das 7 parábolas de Mateus 13 com a história da Igreja:

Éfeso - Era apostólica - Parábola do Semeador. O começo com falha, deixando o primeiro amor que havia nos primeiros dias após o Pentecoste.

Smirna - Tempo das 10 perseguições imperiais. Parábola do trigo e do joio. Tempo de amargura. Falsos judeus no meio.

Pérgamo - Tempo de Constantino - Parábola da semente de mostarda. A igreja simples cresceu. As aves imundas (as nações) fizeram seus ninhos na grande árvore em que se transformou a Igreja.

Tiatira - Roma dominando com sua abominação. Parábola do fermento. Jezabel, a meretriz, a mulher que colocou o fermento na massa do Cristianismo.

Sardo - Tempo da Reforma e pouco depois. Parábola do tesouro escondido, "tens nome de que vives e estás morto''. Muitos saíram da Igreja Romana, aceitaram alguma coisa do Evangelho, mas não se converteram e estragaram a obra dos reformadores.

Filadélfia - O movimento missionário que marchou para evangelizar países distantes, atingindo a China, A índia, a África, a América do Sul e o Japão.  Parábola da pérola. O corpo de Cristo, os salvos tirados do mundo para estarem com Ele.

Laodicéia - Os últimos dias desta era. Parábola da rede. Juízo de Deus. " Vomitar-te-ei da minha boca".

 

Parte Futura do Apocalipse

A parte profética da Bíblia, que ainda não teve cumprimento, se resume em dois assuntos: a Segunda Vinda de Cristo e a Restauração de Israel. Sem um conhecimento destes dois pontos, não se pode entender bem o que segue no livro da Revelação.

A segunda vinda de Cristo

O pensamento chave de Apocalipse é: A segunda Vinda. O versículo chave é 1.4; "Eis que vem nas nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram".

Na próxima Vinda, é preciso distinguir duas fases:

lªO arrebatamento da Igreja (Jo 14.3; 1 Ts4.16e 17; 1 Co 15.52).

É invisível para o mundo. Os crentes mortos ressurgirão, e os vivos serão transformados, e todos iremos encontrar o Senhor nos ares.

2ªO aparecimento glorioso. O Senhor Jesus Cristo virá nas nuvens com os seus santos, e todo o olho o verá. Destruirá o Anticristo, julgará o mundo, e estabelecerá o seu Reino (Mt 25.31-33; At 1.11; Jd 14,15; Ap 1.7).

Entre as duas fases haverá um intervalo de sete anos. Logo após o arrebatamento da Igreja, aparecerá o Anticristo, que tomará as rédeas do governo do mundo, e reinará durante os sete anos, até a volta de Jesus Cristo. Agora "há um que resiste" e não permite que ele apareça. E o Espírito Santo, que será tirado daqui com a saída da Igreja (Ver 2 Ts 2.3-9).

A restauração de Israel

Daniel tratando disto fala de "70 semanas". "Setenta se­manas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para extinguir as transgressões, dar fim aos pecados, e expiar a iniqüidade, trazer justiça eterna, selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos Santos" (Dn 9.24).

Esta profecia ainda não foi cumprida, e só poderá ter seu cumprimento quando Jesus vier. As 70 semanas eram contadas desde a ordem para restaurar Jerusalém.

Passando-se sete semanas mais sessenta e duas (69 semanas), viria o Messias. Teve cumprimento em Lucas 19.37,38 (ver Dn 9.25,26).

O Messias foi tirado quando Jesus morreu, ressuscitou e subiu aos céus. Cumpriu-se esta parte. Faltou uma semana. Quando Jesus foi rejeitado pelo seu povo,”veio para o que era seu, e os seus não o receberam" (Jo 1.11), parou a contagem do tempo da profecia.

O relógio de Deus é o povo judeu. Quando a nação israelita está fora de seu plano, o relógio pára.

Jesus disse: "...o reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus frutos" (Mt 21.43). Apareceu a Igreja para todos os povos, como um parêntesis na história, que não foi vista pelos profetas. Com a saída da Igreja, o relógio começa a trabalhar.

A última semana de Daniel é o intervalo entre as duas fases da vinda de Jesus Cristo; e é o tempo do governo do Anticristo.

A prova de que Daniel fala de sete anos é que a mesma profecia vem noutras passagens, empregando outras palavras que indicam anos. Em Daniel 9.26 "o príncipe que há de vir" faz um concerto por uma semana e na metade da semana quebra o concerto. Em Daniel 7.25, os santos são entregues por”um tempo e tempos e metade de um tempo'' (1 ano + 2 anos + 1/2 ano = 3 1/ 2 anos). Em Apocalipse 11.2,3 e 13.5, vêm as expressões: "qua­renta e dois meses" = 3 1/2 anos e”mil e duzentos e sessenta dias'' = 3 1/2 anos.

Portanto, o Anticristo faz um acordo com o povo judeu por sete anos, e no meio da semana de anos ele quebra o acordo e persegue os judeus.

 

 

 

 

 

 

 

Capítulos 4 a 22 – “Coisas que depois destas devem acon­tecer"

a) Julgamento do mundo e do Anticristo - (caps. 4 a 19)

b) Julgamento de Satanás e dos mortos incrédulos - (cap. 20)

c) Coisas novas - (caps. 21 e 22)

Capítulo 4 - João foi arrebatado (vv 1 e 2) para ver as coisas futuras

Este arrebatamento é símbolo do arrebatamento da Igreja. João viu:

a) Um trono (v 2).

b) Um assentado sobre ele (vv 2 e 3).

c) 24 tronos com 24 anciãos (v 4).

d) 4 criaturas viventes (vv 6-8).

O que estava no trono - O Senhor Jesus Cristo.

Os 24 anciãos - A Igreja com os santos do Antigo Testamento, que ressuscitarão por ocasião do Arrebatamento. Eles sem nós não serão aperfeiçoados (Hb 11.39,40). São os amigos do esposo que se alegrarão nas bodas do Cordeiro (Ap 19.7). João Batista foi o último (Jo 3.29). Nós seremos a noiva.

O número 24 (12+ 12). Os antigos representando as 12 tribos de Israel, e a Igreja baseada no testemunho de 12 apóstolos.

As 4 criaturas viventes - Ezequiel viu as mesmas quatro (Ez 1.5,21) e identificou-as como querubins (Ez 10.1,20). Simbolizam as características de Jesus Cristo em sua manifestação nos quatro Evangelhos. O leão é o Rei de Mateus; o bezerro é o Servo de Marcos; o rosto de homem é o Homem perfeito de Lucas; e a águia voando é o Verbo divino de João.

Capítulo 5 - Um livro selado com sete selos

É o livro dos juízos de Deus. Tudo que se segue no livro do Apocalipse procede daquele livro que João viu.

Na manifestação dos juízos, há três séries de sete: sete selos, sete trombetas e sete taças ou salvas.

Um modo de explicar é: os selos - o juízo determinado; as trombetas - o juízo proclamado; as taças - o juízo executado. A realidade, porém, é que os sete selos abrangem todos os juízos, enquanto as trombetas e as taças são apenas uma visão relacionada com o sétimo selo.

Só Jesus Cristo podia abrir o livro e desatar os selos (vv 5 e 6).

"Os sete Espíritos" são atributos dele. São referidos em Apocalipse 1.4, e explicados em Isaías 11.2.

Capítulos 6.1-17 a 8.1 - A abertura dos selos

1º - Selo - Aparece um montado num cavalo branco (v 2). Este é o Anticristo; é diferente de Jesus Cristo (19.11,15) porque tem um arco, arma selvagem, enquanto Jesus tem espada, e o nome de Jesus é Fiel. Este aparecimento tem relação com 13.1 a 8.

2º - Selo - Cavalo vermelho - guerra.

3º - Selo - Cavalo preto - fome.

4º - Selo - Cavalo Amarelo - peste. Com o Anticristo virá a morte por meio da guerra, fome e peste.

5º - Selo - Almas debaixo do altar (v 9). Pessoas que se convertem após o Arrebatamento. Não são da Igreja. Foram mortas pelo Anticristo. Tinham de esperar outras que também haveriam de morrer por serem crentes (v 11).

6º - Selo - O mundo se abala com sinais no céu e na terra, e os homens procuram se esconder da ira de Deus (vv 15 e 16).

Entre o 1º e o 6º Selo há um intervalo quando aparecem dois grupos:

a) Os 144.000 assinalados de todas as 12 tribos de Israel (7.1-8). Não são da Igreja, são os restantes dos judeus que serão salvos e serão os súditos do reino de Jesus Cristo (Is 10.22; Rm 9.27).

b) Uma multidão inumerável de todas as nações (7.9-17).

Estas passaram pela Grande Tribulação, e agora são recebidas por Deus. São os que completam o número de conservos e irmãos, juntamente com os que estavam debaixo do altar (6.9-11).

Tomam parte na primeira ressurreição (20.4-6).

7º Selo (8.1-6) - Os sete anjos se preparam para tocarem as sete trombetas.

"O incenso subiu com as orações dos santos" (v 4). O incenso é símbolo de nossas orações, que em todo tempo têm valor. "Suba a minha oração como incenso, perante a tua face" (SI 141.2). Ver Apocalipse 5.8; 8.2, e referências a Deus; ouvir orações de Zacarias (Lc 1.13); Cornélio (At 10.4); Jó (Jó 42.10); Daniel (Dn 10.12) e outros.

1ª  Trombeta - Saraiva e fogo misturado com sangue, queimando a terça parte da terra, das árvores e da erva verde. Tudo é castigo de Deus. Pode ter sentido literal, e pode representar destruição de personagens salientes no governo e de fontes de produção e de riqueza.

2ª Trombeta - Um monte ardendo caiu no mar. Pode ser um cataclismo ou uma revolução que prejudique a navegação, o comércio e a atividade dos homens.

3ª Trombeta - Caiu uma estrela chamada Absinto, e prejudi­cou os rios e as fontes de água que se tornaram amargas e venenosas. Pode ser literal, mas também pode ser uma doutrina errada, apostasia - A estrela é luz, ali é morte. O ensino espiritual que devia trazer luz trouxe morte.

4ª Trombeta - Foi ferida a terça parte do sol, luz e estrelas, para que houvesse trevas. São feridos os poderes do governo. Pode ser o primeiro fracasso do Império Romano, na pessoa da 7a cabeça da besta (Ap 13.3). Imediatamente o poder de Satanás se revela. Pode ser o meio da semana, quando o Anticristo quebra o contrato com o povo judeu.

Estas quatro primeiras trombetas trouxeram uma série de juízos por meio de coisas naturais. As três últimas trarão fenômenos sobrenaturais. Um anjo chegou a bradar: "...Ai! ai! dos que habitam sobre a terra! por causa das outras vozes das trombetas..." (8.13b).

5ª Trombeta - (9.1-12) - Uma estrela caiu e abriu o poço do abismo. Saiu fumaça, e escureceu o sol e o ar, e apareceu uma praga de gafanhotos. Os gafanhotos comuns só comem erva, aqueles não destroem nem comem nada. Só fazem atormentar os homens que procurarão morrer e não haverá morte. São demônios que têm como rei o Destruidor que é Satanás. A humanidade brinca, buscando os espíritos malignos. Deus proíbe a seu povo fazer isto. Naqueles dias, o poço do abismo será aberto e virão sobre a terra para atormentar por cinco meses.

6ª Trombeta - Foram soltos quatro anjos maus que tinham exércitos de duzentos milhões de cavaleiros, para matar a terça parte dos homens. Pela descrição dos cavaleiros (vv 17-19) pode se ver que não são homens, são forças malignas para destruir. Os homens que não foram mortos não se arrependeram de suas maldades (v21).

Como aconteceu com os selos, entre a 6º e a 7º trombeta há um intervalo, e aparecem dois símbolos: O livrinho que foi comido por João; e as duas testemunhas.

O livrinho (Cap. 10)

João viu um anjo forte com um livrinho na mão (vv 1,2), e recebeu ordem para comê-lo. Comendo-o, achou que era doce como mel, mas depois sentiu amargor no ventre. Ezequiel teve uma experiência iguala de João (Ez 2.9; 3.3). O significado era que João tinha de receber a palavra de Deus para transmitir aos outros. O crente acha a palavra de Deus agradável e doce como mel (SI 19.10; Jr 15.16), mas, quando vai pregar, encontra tristeza e amargura, com a incredulidade e a oposição do mundo.

 

Simbolos do Apocalípse II